RN
não reconhece presença do PCC, diz secretário de Segurança
Aldair Rocha afirma que onda de ataques a ônibus foi ação articulada, mas
não vincula, ainda, caso à atuação da facção criminosa de São Paulo.
O secretário estadual de Segurança Pública, Aldair
da Rocha, afirmou que a onda de ataques a transportes coletivos de Natal e
Parnamirim, hoje à tarde, foi uma “ação articulada”, mas considerou precipitado
vincular o caso à suposta atuação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da
Capital), que opera de dentro dos presídios de São Paulo.
De acordo com o secretário, haveria indícios de que
essa onda de ataques que espalhou o pânico pela capital potiguar teria ligação
com os motins ocorridos nas unidades prisionais do RN (Presídio Provisório de
Parnamirim e Alcaçuz) na última quarta-feira (14).
Aldair Rocha disse que o Rio Grande do Norte não
reconhece a presença do PCC no Estado, mesmo com o registro de que alguns dos
ônibus atacados foram pichados com a sigla da facção criminosa.
O secretário informou que três pessoas foram presas
suspeitas depois dos ataques, todas do sexo masculino. Um homem armado foi
detido numa parada de ônibus em Nova República, na zona Norte de Natal. Outros
dois foram pegos numa moto, carregando uma garrafa de combustível, no bairro de
Cidade Verde, em Parnamirim.
A cúpula da
Segurança Pública no RN convocou a imprensa para dar detalhes sobre a operação
para abortar a onda de “atos de vandalismo” desta tarde. A entrevista foi no
GGI (Gabinete de Gestão Integrada), na Avenida Hermes da Fonseca. O secretário
Aldair da Costa afirmou que, apesar do tumulto inicial, a situação neste
momento “é de normalidade”.
Fonte: nominuto.com